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segunda-feira, 19 de março de 2018

Meu Caso de Amor no Analista












Amor, levei meu caso contigo pro analista
Para ouvir o seu ponto de vista
Falei-lhe de toda uma profunda paixão
De toda uma desilusão, de toda uma piração...
De como se perde a serenidade; mesmo a normalidade
De como abala; como descontrola
De como choca; como desestrutura; é viola

É, amor, levei meu caso contigo pro analista
E segundo seu abalizado ponto de vista
Essa coisa de alguém amar ,de se apaixonar
É geralmente forjação da mente
Que todo o sentimento por ti desenvolvido então
Era de um mecanismo da minha imaginação
Reproduzindo padrões sócio-culturais
Que se fazem nos humanos relacionamentos
Na consonante convivência, desde tempos imemoriais
Em que se insinua que a real felicidade é no momento
Em que se está vivendo o grande amor na vida
Que aí é que se está a vida sendo o melhor vivida
Que se estar amando de todo o coração
É da alma a mais desejada aspiração
E estar um grande amor a viver
Além do desfrute de todo o prazer
É o que no fundo vivemos a almejar
Como viver a vida mais sublimar
E nos espelhamos nos modelos que conhecemos
Heróis amorosos do livros que lemos
Que sofrem nos enredos das novelas
E estão também nas músicas e nas telas
Com seus personagens apaixonados ardentemente
E que pelo seu amor vencem tudo pela frente
No apelo sentimental das novelas
Por quem já vivenciou suas paixões escritas
E traçam assim as finalizações mais bonitas
Ainda que na verdade não se tenha assim lhe acontecido
Mas o fazem da foram como lhe deveria ter sido
Como uma forma de o que não foi fazer acontecer
Não querem dar o braço a torcer
E traçam a história do jeito que melhor entender
E sentem nisso então um menor sofrer
Influenciando de jeito espíritos sonhadores
Que no seu momento vão amar horrores
Reproduzindo o padrão que ali se condiz
Do romance em vivência prazerosa e final feliz
E assim é que crédulas almas alimenta
Onde o sonho de amor se sedimenta
guardando a expectativa de viver aquele amor
Como um ser no padrão programado
Quando cruzará com a que tem imaginado
Que será seu par para viver o amor que assim guardou
E que vai naquele modelo se enquadrar
Da beleza em seu ser a se idealizar
E desde logo será sua atração física irrecusável
Pois em si já há um estímulo terminante inegável
E nem todo o charme esse alguém precisará jogar
E nem vai ser preciso se mergulhar tanto no olhar
E vai começar seus passos nesse seu mundo ansiado
Quando ela abrir seu ser para você se deliciar
Quando ela fizer olhar carregado de amor e desejo
Aí então você se sentirá que enfim é o ensejo
De liberar toda a energia do amor que tem guardado
Com todo o referencial dos romances em si projetado
E nos seus beijos e abraços total dominado
Estará fatalmente no mundo das novelas mergulhado
Reproduzido por sua vez o que outros vivenciaram
A fantasia pela qual tantos outros já passaram
E se desiludiram e se desesperaram
E tantos pior ainda se ferraram
Pois o cara nessa se idealiza o príncipe encantado
E faz dela a princesa que será a rainha do seu reinado
Do seu reinado de sonho e amor verdadeiro
Alimentando seu mundo de sonho inteiro
Mas sem perceber que era um mundo de fantasia
E assim se idealiza o cara, o galã; todo prosa e poesia
E ela a ninfa enfim conquistada
E assim se idealiza o bonitão da parada
E ela a bela do cara, por seu encanto conquistada
E assim é que a coisa vai mais e mais alimentando
No dia a dia se dilata na ilusão do grande amor estar vivenciando
Quando para ela pode ser apenas uma aventura passageira
Uma curtição; aprontação de mais uma besteira
E vai se autossugestionando mais e mais
E só quer acreditar e acredita até demais
Como acontece a muitos nessas circunstâncias
E alimentando sempre mais fundo nessa constância
O coração se fazendo entregue até totalmente
Num mundo romanesco de fantasia somente
Já ansiando e buscando encaminhar o final feliz
A grande apoteose do amor que nos contos de fadas se diz
Enquanto se pra ela é só uma curtição passageira
Só a aprontação de alguma aventureira
E para ele a vivência do grande amor enfim
Se encaminhando para o final feliz, o altar, o sim
Vai chegar a hora do não, do desencanto
E aí é imprevisível da desilusão o quanto
Vai gerar de desequilíbrio, de destempero
O que não se segurará no desespero
E quando vê que não era nada daquilo
E que só alimentou em seu coração
Uma tão arraigada ilusão
E aí é como perder o chão
Subindo pra cabeça desilusão
E não se segura cabeça, que não perderia
Se a vivência desse amor não fosse frágil fantasia
E no desespero do castelo de sonho a desmoronar
Aí vai ficando louco, pirado, azoado, a se derrocar
Na danação que se instaura pelo amor perdido
E mais a mais vai se fazendo um todo doído
Que na verdade não é apenas pelo romântico sentimento
Mas envolve outras razões de abatimento
Pois havia em paralelo seu plano de poder
Da qual ele fazia parte nesse fazer e acontecer
Era a conquista do mundo que nesse plano desejava
Mas com esse revés no encaminhamento do plano jamais contava
Também se vê em orgulho ferido
Por ter sido assim desprezado, preterido
Rejeitado jogado pra escanteio
Com a auto-estima em baixa, em devaneios
E sente vergonha das pessoas em volta ali
Para as quais sua felicidade lograva em exibir
Por estar a amar e estar sendo amado
Por ter o coração da sua bela conquistado
Quando na verdade então vê com horror
Que não estava nada a viver um grande amor
Também sofre pela inevitável desilusão
Ao ver que ele não era o que pensava ser então
o cara que imperava em seu coração
Aí não dá pra segurar o abalo da decepção
Pois esse tipo de amor envolve possessividade
E quando percebe que não tem o que pensa na verdade
Aí chora como uma criança que perdeu o doce ou o brinquedo
E passa a espernear, se joga no chão qual em degredo
Se danando qual como a perda de algo vital
Que pensava possuir, mas estava agora na mal
A vaidade megalomaníaca de se achar o tal
que tem alguém aos pés, pelo seu magnetismo
cede lugar a um raquítico pequenismo
Mas daí é que vai os olhos se abrirem total
E para a realidade, assim vai acordando
De sonho ilusório que estava alentando
o sonho de amor que em seu coração alimentava
enquanto para ela era só algo em que se aventurava
e para a qual chegou ao final, como tinha de ser
que ela não gosta de verdade de você vai perceber
pelo menos não gostava na mesma intensidade
a viagem dela era outra, na verdade
e começa a certos detalhes melhor entender
coisas que não fazia questão de se ater
que não queria ligar talvez pra não querer perceber
e que indicavam que ela não estava na mesma que você
Que não estava assim de corpo e alma envolvida
No relacionamento que para você era tudo na vida
pois se tivesse, motivos de ciúme não daria
e contigo todas as noites dormiria
inclusive nos finais de semana
Que você passava só como um banana
Imaginando onde estaria ela
E às vezes até olhava sonhado pela janela
E assim, amor, é que meu analista falava
Era assim que mau caso contigo analisava
E analisando assim continuava
E em sua análise se aprofundava
não se pira de amor, ele seguia a dizer
pois não há amor, nesse caso de você
o que rola é uma síndrome por certas predisposições
latentes que disparam das expectativas em frustrações
ocorre uma fissura em pleno domínio sentimental
como um circuito, um lapso um surto emocional
é que meu analista racionaliza tudo o quanto for
e o que pra mim era puro sentimento de amor
para ele é só reprodução de padrão cultural
do meu desejo de viver de novelas o sentimental
pois é o que todos nós desejamos
que inconscientemente almejamos
e que você era apenas instrumento
do meu projeto de poder naquele momento
e que amor de verdade mesmo não há
o puro, simples e desinteressado gostar
que há sempre por trás uma segunda intenção
mesmo chore um aos pés implorando em prostração
mesmo se se escreve inflamadas cartas de amor
há ainda algo por trás, ocultado
o projeto de poder planeado
esse meu analista
é todo racionalista
não acredita no amor
diz que tudo é outro fator
até dos poemas que lhe fiz lhe falei
e mesmo alguns destes poemas para lê-los lhe dei
poemas que falo de meu amor por você
e que às vezes relembrando você me ponho a ler
ele disse que isso ainda não passa de um procedimento
do projeto de poder que alimento
que eu sustento meu dom poético
porque não posso fugir do patético
que uma vez se instaurou em mim
e agora só me resta seguir assim
tentando atenuar a feiúra
daqueles tempos de loucura
que nem sou todo aquele poeta
até um tanto mesmo pateta
apenas escrevo coisas que para me manter
de alguma forma ainda ligado a você
ainda inconformado de lhe perder
tentando ainda a coisa subverter
que ainda escrevo para lhe queixar
admitindo-a como musa do meu versejar
mas é só ainda o meu querer obcecado
tentando contudo ainda o leite derramado
buscando reconquistá-la nesse labor
mas que de modo algum é ainda amor
é coisa do ego machucado tentando se restabelecer
da dor da rejeição que veio assim sofrer
como para se sentir bem consigo mesmo
seu fazer poético tem esse objetivo, não é nada a esmo
é por alguma auto-estima que mais em alta estava
na época em que contigo de boa me relacionava
e a todos me exibia em sumaa felicidade
Julgando estar vivendo o grande amor de verdade
por ainda querer reafirmar uma viril masculinidade
após micos, frescuras e palhaçadas
fricotes e outras afetações aprontadas
de quando da desestruturação após te perder
quem sabe até procurando causar algum remorso em você
dizendo do que estou a sofrer, sem merecer
depois de tanto sincerto amor he oferecer
que talvez queira que você por pena venha me querer
fazendo ela te ver na tremenda fossa que você foi parar
mas é aí que está redondamente a se enganar
pois as mulheresgeralmente rejeitam homens que caem na fossa
ainda que em função disso se intentem em alguma bossa
pois geralmente se tornam com o coração endurecido, espinhoso
pois se entregam à decepção, ao descuido, tornam-se decaídos
se entregam aos vícios, aos guetos à vagabundagem
na decadência da derrocada, na louca viagem
nas portas de bares, espeluncas, pardieiros
perdida noção básica de higiene, e sem dinheiro
que só com muito esforço e disciplina a se aplicar
só com a graça de Deus para poder se consagrar
em algo bom e grandioso em realização
poitant se lhe mostrar na fossa não adianta não
que isso não lhe vai sensibilizar
que isso só vai mais dela te distansiar
o bom mesmo é disso evitar de comentar
que fossa não é mesmo lugar bom de se estar
nem vai trazer a amada pra junto de você assim
é mais possível que issolhe gere aversão do que apego
ao cara que cai na fossa, ela tem é nojo desapego
ainda que nessa fossa em seus momentos
resida os mais divinos pensamentos
é assim que analisa meu analista
destilando seus abalizafos ponto de vista
disse que se eu ainda a amasse de verdade
ao invés de lhe estar escrevendo veleidades
estar ao seu redor estaria procurando
pessoalmente, te cantando, te tentando
que essa minha coisa de escrever é tentar reaver
revivenciar o que eu me sinto em um dia perder
e assim é que meu analista analisa
pois é, amor, meu analista tudo racionaliza
pra ele não existe isso de amar
por alguém se apaixonar
é tudo autosugestionamento coisa que a gente quer acreditar
mas é tudo influência de novelas que pensamos um dia vivenciar
e ele disse que isso é científico, que atesta qualquer doutor
que não existe de modo puro, o suposto sentimento de amor

o que sempre existe é algo por trás, subliminar
tudo é do ego um interesse pessoal particular
mesmo os sofrimentos do jovem Werther de Goethe
onde muitos romanticos se comprazem em deleite
não vem de um senimento de puo amor
mas frustações de interesses egoóstas era mais sua dor
cita até Nietzche o meu analista
O amor pra ele é uma troca de interesses egoístas
você me dá o que eu preciso, bem assim
e eu te dou o que você quer, e fim
todo romantismo é apenas criação
da mente humana, ilusão
e que a novela o romance tanta gente engana
mesmo Romeu e Julieta, historinha tão bacana
esconde essas tão evidentes nuances
de outris interesses num romance
mesmo historias de amor que no fim acabam bem
É da fantasiaçao do desejo de quem conta também
pois conta como achou que lhe deveria ter acontecido
em sua vida, o felizes para sempre que deveria lhe ter sido
distorcendo a realidade
que foi diferente, na verdade
talvez tenha sido feliz no amor, mas no amor divino
Deus com pena lhe deu alguma consolação por seu tino
e assim ganhou inspiração, motivação pelo que cria
daí sua força, sua disposição, sua alguma alegria
Meu analista não crê em amor, racionaliza tudo
E me garante é científico, baseado em sérios estudos
e tudo está nos compêndios explicado
tudo pesquisado e aprofundado
Contei-lhe detalhes de nosso relacionamento
Para ele ver o que tinha por ti de sentimento
Mas com seu pensamento racionalizador
Sempre tinha um quê por trás so meu amor
Meu analista me faz me sentir-me um insensível,
incapaz de amar, dissimulado icorrigível
Aliás, sob sua ótica todos são
sem amor no coração então
Já que não existe amor de verdade pra meu analista
Só há mesmo interesses puramente egoístas
E assim é com toda a humanidade
não existe amor de verdade
Meu analista quer me fazer crer
Que não me apaixonei por você
Era tudo coisa do meu ego interesseiro então
Era tudo de um padrão cultural a reprodução
Querendo o amor das novelas viver
no mundo da fantasia sem me aperceber
Como se você não fosse merecedora
de uma paixão verdadeira, avassaladora
você tão bela, fascínante em formosura
Era a rosa da minha existência, divina criatura
Até o seu perfume era da mais bela rosa
Era bela atraente irresistível e misteriosa
Como a pintura do Leonardo,a própria Monalisa
e meu analista diz que não há amor quando analisa
Meu analista disse que há amores forjados
com interesses outros, às vezes escusos, não revelados
eu procurei tanto fazer-lhe ver que não
que havia amt poi ti n meu coração
E me contou uma história cabulosa de alguém viver
Como um filme de suspense inquieto de se ver
embota outras coisas o fazer acreditar
Daí até cair a ficha e um tanto mau pedaço passar
e às vezes se vai viver toda a vida
com um fel no coração com uma ferida
do buraco da maldade a armação
que a vítima envolve en nefasta intenção
e nesse buraco o incauto cai
e dele jamais, jamais se sai
Anjos infernais envolvem o iludido por inteiro
num show de Truman verdadeiro
Em que estão prontos para trolar
O pobre coitado que pensa estar
vivendo o grande amor e sendo amado
acha que está até sendo agraciado
Com seu sentimento de amor profundo
Armam na verdade seu fim de mundo
e lhe esperam apataecer chorando
agoniado se desesperando
Ao contar-lhe certos detalhes do nosso envolvimento
disse que tudo pode ser dessa armação de tormento
De uma armação com objetivos e lances
E o incauto com o espírito cheio de desejo de romance
pelas novelas alimentado é o otário ideal
Inocente doido para se fazer apaixonado e tal
O que tem em si como bonito, bacana
Ingênuo desse jogo de amor sacana
Mas que outros interesses se envolvem nessas coisa de armar
ações que enchendo o ego da pessoa lhe faz acreditar
E a pessoa no mundo da fantasia
Fica com a vista embotada para o real noite e dia
Sem perceber o que se passa ao seu redor sorrateiramente
Numa ardilosa trama de variadas e sutis pessoas indecentes
Tem o amor como um jogo, e nessa matilha o pobre coitado
E o objetivo é com a libido em alta deixá-lo sozinho, abandonado
Vulnerável a qualquer que se insinue sexualmente
para iniciá-lo em outras práticas tipo acachorradamente
Ao que vai acabar correspondendo irreversivelmente,
ou em outras palavras ou seja o negócio é maldosamente
deixar o cara viciado, num cio danado
Disposto a se envolver com um do buraco qualquer safado
que gregamente vai lhe fazer então beijado
e mais à frente vão lhe botar pra beijar como o safado
para cair assim no buraco infernal
mais do que resgatado do lodaçal
nesse buraco naufraga sem solução
Deus que livre de passar disso um irmão
essa história que do meu analista ouvi
não pude crer de tal coisa existir
Mas como algo positivo se quiser pode ver
ele quis ainda me dizer
Derrubar o homem faz que ele procure se engrandecer
e algo grandioso procurar assim fazer
Disse que é assim que o homem vai procurar ser
após a queda, alguém de valor se recinhecer
Assim foi que Eva deffunou Adão
que padou a desbravar o mundo então
O Mark Zuckerberg, e seu sócio até
sofreram do desprezo de mulher
E por conta de decepção amorosa
procuraram conseguir vida gloriosa
e acabam fzendo bem pra humanidade
Se for ver com boa vontade
são altas transações para o bem do mundo
que desse mal se fazem um bem oriundo
assim é que forçam essa situação
mas se pode ser de boa intençao
eu ouvi tudo com atenção
mas ainda penso, não sei não
mas não acredito que você seja dessa armação
do buraco da maldade, nao e não
você é aquela frágil menina que amei
e por quem perdidamente me apaixonei
apesar de que o meu analista me disse que não há amor
eu lembto tudo que no meu coração se passou
talvez meu analoista também mal se apaixonou
e por isso é que ele nega o amor
pois eu bem sei a falta que senti de você a me acabar
Só eu sei como senti em gotejos meu coração sangrar
Só sei que ter você em meus braços adorava
Lembro de sua pele tão macia que em êxtase acariciava
Também seu beijo doce suas mãos carinhosas
Me levava a um enlevo, era tão gortisa
ao delírio me levava
ao céu me transportava

às vezes pensi se sentitia o mesmo de nome com vec~e
só novamente te beijando pra saber
poseria ainda de novo te querer
contigo até envelhecer
nada de influencia de novela
nada de autossugestionamento
se quando minha boca vier beijar
se quando meu corpo vier acariciar
vou saber se é amor mesmo meu sentimento
nesse tão extasiante momento
Desde que mal resolvido, não todo consumido
Esse tido amor estaria mesmo ainda em mim adormecido
esse amor iria então despertar
Se quisesse ainda a mem ota te amar
Mas desde que seja só minha e de mais ninguém
que diga que me ama que sou o cara ambém
Que eu sou o homem de sua vida inteira ao seu lado
e que não há outro melhor que tenha amado
aí meu coraçao com o seu iriamos definitivamente unir
E que te amo sempre e semptre iria repetir
Sem segundas intenções, só desfrutar do amor, até consumir
Quando duas pessoas se querem, ninguém pode imedir
ainda que seja coisa de clichê
eu sei te compreender

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